Um poema chamado Brasil
É na magia que encontramos a origem dos poemas. As forças da natureza levam o homem a acreditar no sobrenatural. Porque, para ele, sempre existiu o inexplicável. Se imaginarmos homem contemplando as chamas de uma fogueira, é ali que ele se revela. Porque dentro dele também há chamas. Mais do que chamas, gritos. Mais do que gritos, palavras. Mais do que palavras, movimento. Sente que tudo que o cerca faz parte do mesmo mistério: existir.
A existência precisa ser falada. As palavras excitem como coisas, elas precisam transmitir pensamentos. Os pensamentos precisam ficar para a eternidade. Mas como? Foi assim que o homem criou os primeiros versos a serem respeitados. E para isso ele inventou o livro. Sim. O livro.
Mas como descobrir palavras que sejam intocadas? Segradas? Porque na verdade as palavras são como as estrelas onde cada uma fulgura de modo diferente. Cada uma tem o seu significado: paz, justiça, ambição, ódio, amor, piedade. Coisas tão diferentes. E foi ai que aconteceu o grande mistério: surgiu a poesia. O poeta. Aquele que pode dar vida ao pensamento. O poder da criação.
E o Brasil? O que tem a ver com a poesia? Poderia algema descrever este país, senão pela alma de um poenta? O Brasil rela, magico, fantástico, absurdo, seja o que for, acaba reproduzindo as realidades ou as visões do homem. Alegria, festas, ou grades problemas como corrupção e miséria, acabam sendo narrados em uma linguagem poética.
Grandes poetas. Homem, sábios, sensatos, que retratam o nosso passado, escrevem o nosso presente e – por que não? - revelam nosso futuro. Esses homens conseguem descrever de forma fervorosa as várias realidades deste país. Nas farsas, nas comedias, nos dramas, nas tragédias. Lá está sempre o engenho do poeta, que nunca deixa de ser o catalisador de tosos os sentimentos dos seres humanos.
Um país se faz poético nas formas populares, nos hábitos do seu povo e me seu tradição. Para falar deste Brasil, com esta diversidade cultural, só tem uma forma: a poesia. Sim, a poesia. Um grande poema. Um poema chamado Brasil
Erlon Karlille L. Botelho
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